sexta-feira, 14 de novembro de 2008

ARTE FORA DA CAIXA SAGRADA!

Imprensa UTP


Foto: da esquerda para a direita: Iriana, Adriana, Ray, Daniel e Fernanda, os premiados.
Crédito da foto: Paulo Werner

A 2ª Mostra de Artes Visuais Beto Batata - UTP 2008 é organizada pelo curso de Artes Visuais da Universidade Tuiuti do Paraná e realizada no Espaço Expositivo do Restaurante Beto Batata do Park Shopping Barigüi. O objetivo é ampliar os espaços para a participação de alunos de várias instituições de ensino e outros estados no circuito artístico-cultural. A iniciativa é inédita em instituições de ensino superior. Os artistas que estão expondo participaram de um longo processo até que os trabalhos fossem aceitos. A partir de fotos apresentadas em portfólios, uma criteriosa Comissão de Seleção analisou e selecionou os trabalhos que iriam montar a exposição. Já na montagem, a Comissão de Organização contou como curadores, com as críticas de arte Cristina Mendes e Simone Landal e como montador da exposição o ex-aluno do curso de Artes Visuais da UTP Jacson Trieveller, que atualmente trabalha nas montagens das exposições do Museu Oscar Niemeyer. Após tudo isso, uma nova comissão de seleção se reuniu para premiar os trabalhos. Os artistas receberam seus prêmios na noite de abertura do evento. A Comissão de Seleção dos trabalhos foi composta por Cristina Mendes (Conselho Curador da Galeria de Arte Adalice Araújo); Renato Torres (Curso de Artes Visuais); Denise Wendt (Museu Alfredo Andersen); Sandra Fogagnoli (Museu Oscar Niemeyer) e Simone Landal (Solar do Barão).
Prêmios e premiados
Iriana Vezzani - Prêmio GLM Turismo - Uma passagem para Buenos Aires, com acompanhante
Adriana Vecchi de Alencar - Prêmio Beto Batata
Daniel de Melo e Ray Andrade - Prêmio UTPFernanda Pinheiro
Menção Honrosa Jonathan Braga
Os artistas também receberam como prêmio uma exposição coletiva na Galeria Adalice Araújo, em 2009.

Serviço:2ª Mostra de Artes Visuais Beto Batata - UTP 2008Local: Espaço Expositivo do Restaurante Beto Batata do Park Shopping BarigüiData: até 07 de fevereiro de 2009












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terça-feira, 11 de novembro de 2008

"1O cm.timentos"

Abertura da MOSTRA será dia 17.11 às 19hs na Sala de Exposição do DeArtes.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

:::Primeiro Prêmio da II MOSTRA DE ARTES VISUAIS BETO-BATATA–UTP 2008 :::






















A 2º MOSTRA DE ARTES VISUAIS BETO BATATA – UTP 2008 é organizada pelo Curso de Artes Visuais da Universidade Tuiuti do Paraná e será realizada no espaço expositivo do Restaurante Beto Batata do Park Shopping Barigüi, na cidade de Curitiba, no período de 11 de novembro de 2008 a 07 de fevereiro de 2009.

Artistas selecionados:

ADRIANA VECCHI DE ALENCAR
CLAUDIA CRACCODANIEL DE MELO
DIEGO BACHAMENN
FERNANDA PINHEIRO
IRIANA VEZZANI
JESSICA PETRI
JOSÉ LUIZ STÉFANO MIANUTTI
JONATHAN BRAGA
LISA SIMPSON
LUCIANE PROCEK PEDROSO
LUIZ RODOLFO ANNES
MARIAH MARQUES
MARTA SOUZA
PAULETE CRISTIANE
RICIERI TASCA
SALLY
THAIS ROBERT SALEM
WILLIAM ROBERTO RAMIRES

domingo, 12 de outubro de 2008

Possíveis Conexões no MAC


De 08/10/08 a 01/02/09 - Ter, Qua, Qui, Sex, Sab e Dom
Horário: ter a sex, das 10h às 19h; sab e dom, das 10h às 16h
Gratuito

Museu de Arte Contemporânea do Paraná
Rua Desembargador Westphalen - 16
Centro
Fone: 3222-5172 / 3323-5337 / 3323-5328

A coletiva reúne obras de 74 artistas, divididos entre professores e alunos da Escola de Música e Belas Artes (EMBAP), Faculdade de Artes do Paraná (FAP), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Tuiuti (UTP)
Entre desenhos, objetos, vídeo-arte, interferência urbana (inclusive dentro do espaço do museu), desenho sobre parede, pintura, escultura, a mostra sugere as diversas possibilidades de materiais e técnicas da produção artística.

Os curadores se anunciam pelo nome de Simone Landal, da UTP, André Rigatti, da FAP, Keila Kern, da EMBAP e Stephanie Dahn Batista, da UFPR.

domingo, 24 de agosto de 2008

Outros trabalhos

sábado, 23 de agosto de 2008

O Elemento



A altura prescinde de sua complementar: a largura. No entanto, quando se trata da construção de uma forma circular, estas duas dimensões entram em conflito: a linha configuradora do círculo é altura ou é largura? Entendendo estas duas dimensões como formadoras do espaço arquitetônico, que Richard Serra denomina como continente limitador, inscrevo formas circulares dentro dos quadrantes abertos da estrutura espacial.
Ao inserir estas formas circulares no local expositivo, seu lugar dentro e fora, em cima ou embaixo; nas dobras, no embate direto com o chão, com a pressão contra os cantos, desenho uma nova estrutura perceptiva das linhas, planos e volumes. Ao observador cabe, a partir do seu olhar atento e da sua experiência concreta, no lugar da instalação, assumir ou alterar as formas sugeridas pelo espaço.

Catapulta




Cicatrização no Projeto Catapulta.

Projeto Cicatrização

Nas esquinas de Curitiba




Cicatrizes, gravuras no corpo impressas pela vida. Marcas investidoras de humanidade, a perpetuar em cada um de nós vestígios de uma trajetória pessoal.
Protagonistas de um redemoinho civilizatório que tem nas cidades seu lócus privilegiado, também deixamos marcas de nossas ações construtivas – e destrutivas – nos espaços que habitamos. Uma cidade nunca está pronta, todo dia se reconstrói, e nesse processo muitas vezes doloroso as cicatrizes são inevitáveis. Marcas do inacabado, do uso constante ou da depredação, elas também podem ser, como os bueiros, sinalizações do que deve ficar oculto sob a terra, como os esgotos urbanos ou a água poluída que escorrerá para os rios. Um olhar mais cuidadoso para o chão das vias publicas, que todos os dias suporta nossos passos mas de cujos detalhes não nos atentamos, nos mostrará as fissuras das calçadas, os inúmeros consertos e remendos, testemunhos de uma realidade urbana em constante transformação, nem sempre para melhor.
Para Iriana Vezzani, são essas feridas – curadas ou não – que instigam seu processo de trabalho. Chamar a atenção, criar um deslocamento, tentar registrá-las antes que desapareçam sob mais uma retro-escavadeira, é o que tenta fazer quando derrama sobre elas o chumbo derretido. A ação gera um produto do avesso, um objeto opaco, uma impressão com jeito de matriz, com vazios se configurando como matéria e letras espelhadas que dificultam a leitura. As bordas escorrem orgânicas, irregulares, como a avisar que nem tudo está sob o nosso controle. As cicatrizes da cidade não deixam de ser, em última instância, as cicatrizes do próprio homem. (Dulce Osinski)

Projeto Célula - A CAIXA