As pessoas podem reconhecer a paisagem próxima em que vive e com a qual se relaciona pela força do hábito; porém o mais próximo transforma-se no mais distante tão logo se trate de descrevê-lo com alguma fidelidade.
Como a arquitetura é uma das mais antigas entre as artes, sua relação com o observador tem sido sempre, em primeiro lugar, utilitária, devido à necessidade básica do homem de abrigar-se, e só secundariamente é contemplativa. Nosso contato com a arquitetura é pragmático, criando hábitos que liberam nossa atenção.
Neste trabalho procuro abordar como a arquitetura pode ser um espaço geométrico, construído de sólidos e vigas bem encaixadas onde a linha reta predomina. O objetivo é transcender esta geometria pela percepção.
Se para Lippard “é o espaço que atua sobre nós”, ao alterar sutilmente o rodapé, estarei alterando as superfícies estabelecidas e aceitas geometricamente. Esta mudança na percepção do espaço real é uma operação mental. A pequena alteração desestabilizará o ambiente, criando um espaço equívoco. Com esta experiência espacial o expectador coloca uma súbita dúvida sobre a certeza da geometria segura do ambiente.
Nesta instalação tenho a intenção de destacar a força metafísica da imagem, que tem a capacidade de perturbar e reduzir as noções de espacialidade do espectador sobre a arquitetura .
Como a arquitetura é uma das mais antigas entre as artes, sua relação com o observador tem sido sempre, em primeiro lugar, utilitária, devido à necessidade básica do homem de abrigar-se, e só secundariamente é contemplativa. Nosso contato com a arquitetura é pragmático, criando hábitos que liberam nossa atenção.
Neste trabalho procuro abordar como a arquitetura pode ser um espaço geométrico, construído de sólidos e vigas bem encaixadas onde a linha reta predomina. O objetivo é transcender esta geometria pela percepção.
Se para Lippard “é o espaço que atua sobre nós”, ao alterar sutilmente o rodapé, estarei alterando as superfícies estabelecidas e aceitas geometricamente. Esta mudança na percepção do espaço real é uma operação mental. A pequena alteração desestabilizará o ambiente, criando um espaço equívoco. Com esta experiência espacial o expectador coloca uma súbita dúvida sobre a certeza da geometria segura do ambiente.
Nesta instalação tenho a intenção de destacar a força metafísica da imagem, que tem a capacidade de perturbar e reduzir as noções de espacialidade do espectador sobre a arquitetura .
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