segunda-feira, 3 de maio de 2010

ELEMENTO 2: experiências estéticas aos nômades urbanos.




A cidade ocidental, como afirma Sonia Schulz, tem se construído sobre um traçado em constante mutação. A instabilidade é simultaneamente causa e efeito das incessantes invenções de imagens no mundo, sempre expandindo, rompendo e redesenhando os limites da realidade (SCHULZ, 2008:10)
Vejo a cidade como uma figura estética aberta e dinâmica e parto uma segunda etapa com o ELEMENTO, na intenção é sair do espaço expositivo e invadir a cidade, participando ativamente destas metamorfoses, deste espaço, que por excelência, se potencializa pela diversidade, densidade, especificidade e pela a razão comunicativa. A intenção deste é enfatizar a relação entre a arte e o lugar. Serão intervenções do ELEMENTO, em contextos já estabelecidos, atuando como transgressor da ordem ao convidar os nômades urbanos a experiências estéticas me aproveitando dos encontros conflitantes entre os objetos arquitetônicos e os desenhos urbano. Quero interferir - no mapa desta cidade em processo - onde é possível criar espaços férteis para realizar (FOTO 05) discussões sobre o invisível e o visível, memória e sensação. Me interessa saber como a arte pode tornar-se produtiva na promoção de uma maior vivência coletiva e na construção de experiências significativas capazes de motivar o sentido de pertencimento do sujeito ao seu espaço e na sua relação com a sociedade.
SCHULZ, Sônia Hilf. Estéticas Urbanas: da pólis grega à metrópole contemporânea. Rio de Janeiro: LTC, 2008.





fOTO 06

fOTO 08







Foto 09






foto 10



















LOCAIS DA INTERFERÊNCIA (conforme for fixando o ELEMENTO, publicarei os endereços)

Fotos 01 e 02 - Esquina das ruas Dr.Roberto Barrozo e Dom Alberto Gonçalves
Fotos 03 e 04 - Esquina da Av. Des. Hugo Simas e Dr. Richard
Foto 05 e 06 - Santa Felicidade, na Via Vêneto esquina Marcos Mocelin
Fotos 07 e 08 - Dom Pedro II entre Dulcídio e Taunay
Fotos 09 e 10 - Des. Benvindo Valente esquina Domingos Nascimento.







Um comentário:

Jonathan disse...

"trata-se, em suma, de conservar ou restituir ao indivíduo a capacidade de interpretar e utilizar o ambiente urbano de maneira diferente das prescrições implícitas no projeto de quem o determinou. (...) Incontestavelmente, a cidade é feita de coisas, mas essas coisas nós as vemos, oferecem-se como imagens à nossa percepção, e uma coisa é viver livre na dimensão livre e mutável das imagens, outra é viver na dimensão estreita, imutável, opressiva, cheia de arestas, das coisas. (...) Já na liberdade de interpretar como imagem não apenas a coisa, mas a imagem dada como coisa, realiza-se na condição humana uma abertura que poderá traduzir-se, em outros planos, também na capacidade de decisões resolutivas, éticas e políticas" (ARGAN, 1998, p. 220). Você é uma nova ponte do meu blog... Beijo Ira.